quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Música Morfética

Cultua o mundo ébrio
É feliz com pó e migalhas
Sem exemplo, vai seguindo
Na superfície vai dormindo.
Não tem sonhos
Quer quinze minutos, nada mais
E p'ra isso é capaz
De esquecer o que acredita.
Não vê
Não cogita
Insistir no que lhe é bom
Afinal
Por dinheiro é sabão:
Limpo ou sujo, vai direto para o ralo
E não esquece do orvalho
Quando precisa d'água p'ra curar ressaca
Necessidade vindoura
- quando souber ser fraca.
Quer muleta
Quer esmola
E quando o décimo quinto minuto passar, vai perceber que nem os amigos restaram.
Só o dinheiro.
Nada melhor pr'um brasileiro:
Música morfética
Quase poética
Pena que toca o ano inteiro.

Ankh
22-07-2010
Tava precisando atualizar!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

3.0

Carcomido pelas sombras do tempo
Torto, gordo, barrigudo, insone
Cheio de reflexos e oportunidades
Obtuso, de olhos fundos refletidos em espelhos
\de prata turvos

Balzaquiano, por mais que tenha tanto rechaçado o termo
Grande evidência de uma sociedade decadente
Ocupa no espaço o tempo dedicado a atividades difusas
E por horas a fio não completa o ciclo de
\muitas outras obrigatórias

Esparsas e vagas memórias de outros instantes diletantes
Sobressaem-se aos valores tangíveis que necessita almejar
E mareja os olhos a reunir personas ímpares,
\incólumes às tormentas
Felizes em suas lidas e vidas.

Ankh
E ainda dizem que a gente melhora com o tempo... tsc, tsc, tsc...

Mais Academia!

Nesta semana que passou tivemos a 10ª semana da comunicação da Unic, com a presença de alguns palestrantes ilustres (entre eles Amaury Fernandes e Lúcia Santaella).

O evento foi organizado pela Uniagência, coordenada pelo professor Rodrigo Matos. Além das palestras, tivemos o 3º Seminário de Pesquisa em Comunicação e o 1º Prêmio de Criação (que neste ano teve participantes exclusivamente do curso de moda).

Durante a semana estivemos expondo os materiais dos alunos de Fotografia do 1º e 2º semestres de Jornalismo (que fizeram, inclusive, a cobertura fotográfica do evento como laboratório acadêmico) e o jornal "Foca no Fato" (baixe e leia!) dos alunos de Planejamento Gráfico e Jornalismo Impresso Aplicado do 5º e 6º de Jornalismo (este em parceria com a professora Janaína Pedrotti).

Foi muito bom ver os alunos trabalharem!

Ankh
Professorando

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Extraclasse


No dia 25 de setembro resolvemos romper uma barreira que há muito não deveria existir: resolvemos levar alguns estudantes para conhecerem o parque gráfico da gráfica Print e vivenciarem os processos que costumamos estudar em sala em slides, fotos e vídeos.

É muito válido, tanto para as gráficas quanto para a faculdade, criar este contato real entre os estudantes, que muitas vezes vão trabalhar em setores criativos de uma agência, para que eles consigam entender como os materiais são produzidos.

É muito bom ver nos estudantes o despertar do interesse pelos processos de produção gráfica. Ao vislumbrarem o processo – das explicações sobre fotolitos e reticulas à gravação das matrizes em sistema computer to plate, impressoras em diferentes formatos produzindo milhares de impressos de forma seriada, dobras, cortes, acabamentos – os alunos criam o brilho no olhar que todo criativo deve ter quando está trabalhando em qualquer material. Lembrando que o resultado desse conhecimento é uma maior profissionalização do nosso mercado e um crescimento na qualidade dos materiais que podem ser oferecidos aos clientes.

Preciso agradecer em especial aos meus alunos Ana Carolina, Hildelaine, Elian e Tiago, que cursam o 3º semestre de Publicidade e Propaganda com ênfase em Marketing na Unic, por terem participado desta primeira visita à gráfica e terem mostrado que vale a pena sairmos das salas de aula e vivenciarmos nossos estudos. Agradeço também ao Edson Viana pela prestatividade e pela excelente aula que nos deu explicando o processo de impressão minuciosamente, e à Zilda por nos ter proporcionado este contato.

Fica aqui a sugestão para os demais professores e acadêmicos que, sempre que tiverem a oportunidade, conheçam as empresas, as equipes responsáveis pelos setores e se dediquem a especializar-se em nossa atividade.

Franclim José Santos – Ankh
Veja também a matéria publicada no site da unic sobre a visita.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

3 Meses

12-09-2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

À Tia Edite

Primeiro, dedico este post aos meus primos Adriana, Eliana e Cristiano (um dos meus irmãos da vida que mora longe).
Não tenho muitas palavras para dizer que sinto muito (e sinto), nem como confortar realmente, e efetivamente e afetivamente cada um de vocês. 
Nem vocês, nem os tios (irmãos da dia Edite), nem os demais primos e parentes.
Mas, como disse sabiamente o tio Paulo: "estamos longe, mas 'tamo sempre junto".

Fica a memória da Edite sorridente e divertida (é incrível como a minha lembrança mais paupável é dela sorrindo ou contando alguma piada, falando alto, com o riso fácil, sempre animada), com muitas saudades no peito.
Vale o termo, para todos nós, de que ela descansou. E de que precisava descansar.
Abraços a todos, continuemos.

Obs.: Gostaria de deixar aqui também meu agradecimento ao Rolano, meu primo, que entrou para a família da forma mais sincera possível: faltou você na foto, gaúcho! E também ao Valdir, que nem precisava comentar que já é de casa, certo Hóme-véio?

Ankh
03-09-2010

Primeiro passo para o Ankh se tornar um trabalhador do lar.


Vou lavar, passar, cozinhar e fazer academia (já que ficar bonito é só nascendo de novo, pelo menos vou ter que perder a barriga).
Sem comentários, não?
heheheh

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

À minha avó.

Quem vive de memórias e histórias passa o tempo no pretérito.
E a realidade obtusa, do momento inconstante e incredulamente hostil, faz pensar no pesar do momento em que os queridos sofrem.
A impotência maior não é no aceite da verdade absoluta de todo ser vivente, mas na incompetência em convalescer aqueles que ficaram.
A mente ferve em pensamentos incongruentes: Não há lógica.
A roda da vida vai girar todos os dias.
E todos os dias ficará a certeza de sermos navegantes em uma viagem findável, não-programável, não-rotulável, passiva de açoites e amores - que perdurem os últimos.
Que as memórias sejam as melhores.
E que os momentos ruins, amiúde, fiquem na poeira do esquecimento ativo.
Vivamos. E pelos que não o fazem mais, continuemos.

Esteja em paz, vó Oristalina. Você merecia descansar.
27-08-2010
Ankh

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Endo-Pensamento

Como convencer alguém de que o ato pensante possui alguma importância em sua vida acadêmica?

Lecionar é uma experiência única.
Aprendemos a aprender, a relevar, a ouvir e, na maioria das vezes, a abstrair.
Aprendemos que em certos momentos é necessário repreender.
E também vemos que certas repreensões demandam desculpas.
Tudo em favor de uma única e exclusiva proposta: mediar conhecimento.

E é engraçado falar nesse termo: Mediar, mediador.
Segundo o site animacorpus, mediador “é aquele que facilita entre estímulos e respostas, eficaz auto-regulador da própria conduta, instrumento de planificação da ação, rico e flexível procedimento de intercâmbio e comunicação.”

O professor não ensina.
O livro não ensina.
O filme, a foto, a música, a arte, a palavra, o grafismo, a linguagem não ensinam.
São todos apenas fatores mediadores de conhecimento.
O aprendizado só se dá quando o receptor da mensagem está disposto a alterar seu ponto de repouso em função do crescimento.

Se fôssemos mecânicos, seria fácil essa quebra de paradigmas: nada que uma reprogramação de comportamento não solucionasse.
Para os cabeças-duras, nada que um machado não resolva.
Aos pacifistas, como eu, resta o verbo afiado que nem sempre propaga a mensagem esperada.

Ankh
But we’re never gonna survive unless we get a little crazy.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pessoa difícil
indivíduo cobrador.
Perfura com o verbo
qual ponta de faca que não chega pelas costas.
O peito à mostra
é que não esconde sua conduta
tal qual labuta
defende o que pensa com força excessiva.
Se torna remissiva:
Raiva e desgosto são resposta.
Não vira as costas
apesar do cansaço de tantas mãos que lhe vêm ao rosto
só não resta desgosto.
O resultado é bosta.
Cansa.

sábado, 31 de julho de 2010

Algumas Pessoas Ímpares.










Logo farei outra montagem, com mais destes caros e raros.

Abraços

Ankh

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Preciso dizer mais?














Oficialização de um enlace há muito esclarecido.

Ankh e Kris, 12-06-2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Criando ciclos, exemplificando em vida

O que dizer quando alguém admirável é impedido de continuar com os bons exemplos?

Inicio deixando claro: não há palavras que confortem, não há explicação que justifique o fato, a fatalidade.

Há alguns dias atrás uma cena trágica foi vivenciada por algumas das pessoas mais admiráveis que conheço. Em um ato de covardia, seo Aluísio Santos foi brutalmente impedido de continuar em seu caminho, mas deixou muitos exemplos a serem lembrados.

Do trabalho de sol a sol, incentivando os filhos aos estudos e profissão (que podem ser vistos pelos frutos familiares, todos idôneos e de grande estima), sendo uma pessoa de caráter indiscutível, até a postura pessoal de incentivar os jovens a posturas honestas, com o estudo em primeiro lugar. Entre amigos, no bairro, na família, todos cativados por sua personalidade carismática, fica a saudade daquele que criou quatro e incentivou tantos a serem alguém na vida e em vida.

À dona Nilza, companheira de todos os dias, cheia de exemplos de hospitalidade e carinho, e seus filhos Gustavo, Tiara, Junão e Lívia, e demais familiares, fica o conforto em saber que tantos estão a seu lado, que todos lhes desejam felicidade e paz.

Nos resta a memória de dias felizes, de exemplos a serem seguidos.
Não há palavras que confortem, não há explicação que justifique, mas estejamos presentes.

Ankh
31-05-2010

sábado, 24 de abril de 2010

Meu Bairro, Minha Família

Meu Bairro, Minha Família from Ankh on Vimeo.


Trabalho entre amigos, datado do fim de 2009.
Grande parceria, com pessoas de alta estima.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Reclamatório-vomitório-rotinório-repetitório-órion

A incompetência alheia
gera transtornos, tira o sono
e permeia o cansaço.
- Dê outro braço!
Quem sabe o aleijado consiga o merecido descanso
e não retorne o ranso
de estar sempre prejudicado pela desorganização que o cerca.
E se a palavra é merda,
o jeito é atirá-la ao ventilador.
Catracas falhas e instrumentos crús,
amarras fálicas em seus devidos cús.
E bem-devidos:
- De tantas dívidas, estão todos fodidos, mal-pagos, grávidos e com HIV.
E tem gente que não crê.

Ankh
25-03-2010

sábado, 20 de março de 2010























De muitas formas vemos os resultados de uma vida próspera.

Mas, no caso que digo, vê-se nos frutos de uma vida idônea:
Nos filhos;
Nos netos;
No futuro que cada um está construindo e na sequência de sucessos tanto no estudo quanto no âmbito profissional.
Todos de uma mesma ascendência.

Esteja em paz seo Raimundo.
Que seu exemplo seja sempre lembrado.

Ao meu grande amigo Gustavo.

terça-feira, 9 de março de 2010

Exercitando o ofício da verbalização espontânea

Não fique triste.
Grande parte do que circunda
Quando o mundo qual maldito
Troca o sol por circunscrito
Vem inscrito
Desejado
Mal-fadado
De tão convulso sai calado
Como o dito que não dito
Já semeia o que é errado
E complementa o que viste.

É triste
Mas real
Ser arauto da discórdia
Concorrer com o ser e o mal
Qual vitória
Quer só glória
Memória
Pura graça de um outrora
Sem memória
Que de ignorante
Tem semblante
Doravante
Guarda a mão que não assiste.

E o que rima?
O verbo e texto em poesia
Dão agrado
São falados
Inconsciente é o resultado
Que vai crescendo qual corrente
Em plena mente
Semente
Um movimento que anuvia
Retorna a fé que não se via
Na chance de um dia
Mudar o mundo com palavras.


Ankh
09-03-2010
Praticar é preciso.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Judas Nadador (ou Mar de Crocodilos)










Teu verbo fere
Tua postura
qual figura,
não remete ao que idealiza

Não há como sair ileso
Depois de nadar no esgoto
Depois de vender o corpo
Vai continuar fedendo
mesmo que justifique os fins:
- Você fede a merda!

Quem é mais puta?
Quem precisa de dinheiro
ou se finge de maneiro?

Não há como nadar no esgoto
Sem sair fedendo a bosta
Pode até limpar o corpo
Mas a alma já está posta.

No mar de crododilos
Não adianta ser duro
Se é carne
ou tem sangue
Não consegue ficar sobre o muro.

Ankh
23-02-2009
Idealizado como letra para uma música da banda Incauto, ainda não utilizada.
Sobre um tempo que passou e deixou marcas - o cheiro beira o insuportável.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vociferando a noite à forra







De mãos e olhos trêmulos, observo a vida passar.
Mais uma noite, outra tormenta insone aguarda a mente fervilhante que, de tudo o que fez, nada consegue manter doravante. O travesseiro é esguio, bravio e relutante. Dá tapas e coices, morde e belisca. Arisco.

Levanto, pego um copo de café e vou à rua.
O abrigo dos boêmios, a efemeridade ébria da insegurança de passear por pátios e espaços vazios, a vontade solitária de encontrar companhia onde só há lamúrias, tormentas e vociferações incongruentes. Caminhar na noite só, sob a sombra de prédios sujos, sobre a terra dos dias mal-fadados.

Conto os passos.
Conto as divisões da calçada.
Conto os fuscas que passam pela rua. E para o horário, realmente, não são poucos.
Lembro da brincadeira infante de contar marcas e modelos. Penso nas pessoas que já me fizeram parceria de trabalho e farra, de forra e angústia.

Passeio.
Pé ante pé.
Um passo de cada vez.
E várias outras mensagens belas passam por meu cérebro enquanto sorrio.
- Auto-ajuda é a puta que o pariu.

Sem saúde, sem dinheiro, com vários planos mal produzidos, vivendo a vida dos outros para agradar aos olhos sabe-se lá de quem. Eu? Não. A realidade condiz como carapuça para a maioria dos que conheço. Trabalhando onde não gostam, infelizes em relacionamentos que possuem tudo para da certo, satisfeitos apenas com detalhes infernalmente imbecís. Da posse à possessividade, penso no projeto augusto de viver em paz. Se é que há.

Nada me tira da mente um vislumbre vertiginoso de uma história em quadrinhos na qual o anti-herói passa grande parte do tempo elucubrando todos os erros da humanidade e resolvendo, de forma catastrófica, os problemas dos outros. Sua sina é a má sorte, para a sorte dos outros. Em seu caminho, fogo e ferro forjaram fracassos e vitórias.

Ao amanhecer a luz crepuscular dá tons de inconsistência à realidade. A canção da vida, a beleza dos raios refletidos nos vidros das janelas, contrastando o céu e as muralhas humanas. O dia chega com a canção do renascer, do despertar do mundo. E toda ladainha bela que possa agradar ouvidos frágeis que mal sabem descrever o resultado de outro ciclo que se fecha. Um ano velho morre, uma jovem nova vive. É justo.

Pelas nove da manhã retorno da brevidade de meus sonhos de grandeza, admirando a cidade sentado à sarjeta, vendo-a pelos ângulos menos nobres, porém com toda a resignação das pessoas meramente instruídas, metidas, que acreditam piamente na superioridade de seu conhecimento. E riem! Carros, cores, pessoas. Não vejo nada além da rotina, e procuro onde fica o pequeno ícone de integração que perdi pelo caminho.

Caminho.
Sempre chega um tempo em que os sonhos de infância se tornam velhos, bobos; que os sonhos de adolescência se tornam coisas da juventude, passado. E para onde vão os olhos brilhantes de todos aqueles jovens que buscaram algo que acreditavam? E do que é feito o caráter dos adultos, senão dos anseios dos tempos já vividos?

Uma senhora passeia com seu cachorro.
Vários e vários casais, solteiros e largados praticam esportes matinais. Todos no mesmo ciclo e ritmo, sem sequer olhar um no rosto do outro. Óculos escuros às seis e quinze da manhã, fones de ouvido. Cada um em seu mundo, em uma vida de tantas vitórias que não se sabe onde foi que se tornaram líderes de seus próprios egos. Cooper, casa, café, trânsito, trabalho, almoço. Alvoroço. Trânsito, trabalho, café, casa. Casal. Silêncio defronte o altar mor da vida adulterada pelos conceitos da ignorância auto-afirmada: durante a novela, só se vai ao banheiro nos intervalos comerciais.

Dou mais alguns passos. Não sei quanto andei.
Em uma praça qualquer, compro dois pães de queijo e um café. Doce, requentado. Deve ter sobrado de ontem. Mas o calor no estômago é reanimador. Revigorado, penso se devo continuar sendo verbalmente atroz com todo e qualquer transeunte citadino. Nunca fui paladino. Resolvo que o tempo de pensar já é escasso, e fracasso em argumentar com minha consciência remotamente desperta.

Aceno.
Subo ao ônibus. Sento. Sacolejo. Desço.
Em casa, o travesseiro aguarda. Vou ter que justificar cada pensamento maldito, cada julgamento indevido.
- Merda. Esqueci de comprar pão.

Ankh
15-01-2010
Insone. De novo. Até quando?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

(descrição do) Interlocutor

Nunca foi anjo.
É banjo.

Fala, grita, canta desafinado.
Se descuida, arrebenta cordas.
Se sorri, perde a oportunidade de ficar calado.

Um momento transeunte
Na sarjeta fantasia o tempo de alaúde
Já não tem tanta harmonia
Não procura valia

Perde o tom com facilidade
É parceiro da verdade
Mas não tem ritmo:
Digladia com a pauta até o fim.

Ankh
06-01-2009
Neste início de ano ouvi palavras que me fizeram pensar que muito vale a pena. Muito.
Obrigado, Mr. André Salvador.