sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A modernidade e (é) o caos

Nascemos, crescemos, proliferamos.
Câncer?
Vírus?
O ser humano busca na relatividade da necessidade a justificativa para a auto-anulação.
Quem é e quem está certo? Qual a necessidade de questionamento?

Há questionamento?

O tempo é uma definição não-geométrica para a ausência de vontade.
O querer torna-se vinculado ao poder quando, em uma sociedade pseudo-democrática, os escravos resolvem viver por conta dos instrumentos do sistema. Trabalhar.

Trabalho, do latim Tripallium: um instrumento romano de tortura, uma espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão, onde eram supliciados os escravos. Reúne o elemento " tri" (três) e " palus" (pau) - literalmente, "três paus”.

Vai além?

Participar de quaisquer projetos é fato intrínseco. E fere a ausência, já que o advento do trabalho resume a vida à falta de tempo e a abnegação da cultura, da produção artística, do divertimento, da realização sócio-culturo-literário-artístico-qualquer-coisa.

Quer ou quer querer?
Não são os dias que são curtos.
Não é a ausência do tempo que nos sobrecarrega.
Da necessidade de vivermos em crescimento financeiro (Poder? Só se for poder enriquecer os outros!) vem a sujeição à massificação da mente.
Industrialização de seres humanos.

Vou colocar uma placa de vende-se em minha mão-de-obra.
E como diria um bom amigo, há muito: “sua mãe não te vende não?”.

Ankh
07-11-2008

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