Em dias como hoje, a carne quer ser cinza.
A memória, história.
Em tempos como agora, além da fornalha ambulante que cozinha o lombo,
Há também a fervura mental que, de lascívia e fúria,
Envolve os olhos em fugas mil.
Das mãos que tremem necessidades fúteis
O corpo inteiro em contendas inúteis
Ser homem
Não menino.
Abandonar um mundo em que ostento cargos
Herói da lascívia, mestre da imponderância
Para quem sabe um dia
Ter certeza de valer a pena.
A alma é vasta
O sentimento enorme
Os erros tantos
Que o poeta morre.
Ankh
13-12-2008
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2 comentários:
um comentário: é bom te ver rir, mesmo essa barba.
Se poeta soubesse....
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