quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ato Consciente

O Vento
Como o refúgio de folhas secas
Leva o pó
E lava o mundo com fagulhas puras e pérfidas

O Tempo
Como augúrio de mortos-enterrados
Leva o só
A um campo de rosas de presença única

Outros tantos
Outros entes
Entre tantos
Tão somente
Esperam
Que o tempo, ou o vento
Reescrevam suas histórias.

Ankh
09-12-2008

2 comentários:

Michelle Filo disse...

delícia de blog :) vc já tinha me dado o link? bom pelo menos achei e é tudo que eu precisava para manter a cultura e o português em dia :)
xoxo

Unknown disse...

Em tantos portos, nenhum aceno.
Sem despedida ou espera.
Vento, vela e solidão.

Não que isso seja ruim.