sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Serei eu arauto da andragogia?
Provedor do verbo da maestria?
Curador acadêmico desta longa marcha.

Viverei eu como parte do descobrir alheio?
De todo aquele cujo ofício direcionar anseio?
Tal qual horizonte com linha vasta.

Mudando para participar
Participando das mudanças
Consciente enquanto humano
A mão, o peito, qual criança

Será este só outro ano?
Outro passo, outras andanças
Novos caminhos a tomar.

Incerto é o processo
Coeso como uma luva
Em uma mão que não a aguarda.
E se o sol na testa tarda
Olho o céu, espero chuva
D'onde estou não há regresso.

Espero ser o bastante.

Ankh
20-08-2008

Um comentário:

Anônimo disse...

sim.. outro ano, outro dia, outra noite, outra vida... e o mundo se transforma a cada passo, a cada palavra, a cada gesto...
E nós nunca sabemos como será essa transformação... e acho que não cabe a nós sabê-lo, mas sim vivê-lo.
Um forte abraço.
:)